Há algum tempo tenho ouvido que a expressão dos sentimentos humanos, aqueles mais íntimos afloram facilmente quando passamos por momentos de dor...
Acredito realmente que isto seja uma verdade constatada não só por mim, mas por tantos outros... Contudo, também acredito que isto ocorra apenas enquanto nosso espírito ainda é endurecido, insensível... Tão ou mais que uma rocha milenar...
Passamos pela vida aproveitando-a com tantas futilidades, banalidades sem fim e sentido... Para que tantos acessórios do corpo, quando necessitamos apenas de saber conduzi-lo, respeitando os demais e a nós mesmos?
Hoje, há algumas horas percebi amargamente o quanto somos frágeis e orgulhosos. Desculpem-me, colocarei apenas na primeira pessoa, pois do contrário estarei julgando e não me vejo em condições para algo assim. Infelizmente não terei a coragem de dizer o meu drama, pois o coração ainda dói muito... Mas que cada um possa refletir para si mesmo aproveitando para si tais palavras...
Analisando meu dia, não tive grandes dificuldades e talvez, até por isso agi bem com os outros na maioria do tempo. Busquei vigiar-me em pensamentos e atitudes. Senti-me “orgulhoso”e achando ter me saído bem... Só que o orgulho é cruel! Instala-se em meu coração dissimuladamente e até faz-me pensar que ele é bom e essencial para o meu crescimento íntimo. Contudo agora vejo que em verdade, pelo menos a mim, ele cega! Não me deixa ver o óbvio, torna-me num gigante sem equilíbrio, cambaleante, mas pomposo como se estivesse controlando um bêbado que anda de nariz empinado!
Ah, como eu sou bom! Como eu agi bem neste dia! Em minha bondade, deveria ser amado, respeitado e ... Na loucura de mim mesmo, idolatrado!
Coitado de mim! Sou um cego pela trave de meus olhos que eu mesmo coloquei e ainda assim não enxergo...
Mas a vida é mais sábia que qualquer previsão que eu possa fazer... De repente, está feito! Um momento de maior descuido, mesmo achando que estava me vigiando, agindo da forma mais perfeita possível, o tombo! O gigante está no chão! Onde está o orgulho? Talvez ao meu lado rindo de minha infelicidade e com a certeza que logo voltará a andar comigo...
E eu? Estou no chão literalmente! Envergonhado! Sem entender como pude me achar tão bondoso! Por quê? E a vida se esvai em minhas mãos... Choro envergonhado, desmascarado, desesperado e arrependido, inconsolável! Sim, não tive a intenção, mas descuidado fui...
Sábio o conselho de todas as horas: orai e vigiai! Sempre! Este é meu conselho enquanto sóbrio estou, afastado momentaneamente de meu orgulho que ainda me olha e sorri de meus dramas íntimos que sangram meu coração.
Acredito realmente que isto seja uma verdade constatada não só por mim, mas por tantos outros... Contudo, também acredito que isto ocorra apenas enquanto nosso espírito ainda é endurecido, insensível... Tão ou mais que uma rocha milenar...
Passamos pela vida aproveitando-a com tantas futilidades, banalidades sem fim e sentido... Para que tantos acessórios do corpo, quando necessitamos apenas de saber conduzi-lo, respeitando os demais e a nós mesmos?
Hoje, há algumas horas percebi amargamente o quanto somos frágeis e orgulhosos. Desculpem-me, colocarei apenas na primeira pessoa, pois do contrário estarei julgando e não me vejo em condições para algo assim. Infelizmente não terei a coragem de dizer o meu drama, pois o coração ainda dói muito... Mas que cada um possa refletir para si mesmo aproveitando para si tais palavras...
Analisando meu dia, não tive grandes dificuldades e talvez, até por isso agi bem com os outros na maioria do tempo. Busquei vigiar-me em pensamentos e atitudes. Senti-me “orgulhoso”e achando ter me saído bem... Só que o orgulho é cruel! Instala-se em meu coração dissimuladamente e até faz-me pensar que ele é bom e essencial para o meu crescimento íntimo. Contudo agora vejo que em verdade, pelo menos a mim, ele cega! Não me deixa ver o óbvio, torna-me num gigante sem equilíbrio, cambaleante, mas pomposo como se estivesse controlando um bêbado que anda de nariz empinado!
Ah, como eu sou bom! Como eu agi bem neste dia! Em minha bondade, deveria ser amado, respeitado e ... Na loucura de mim mesmo, idolatrado!
Coitado de mim! Sou um cego pela trave de meus olhos que eu mesmo coloquei e ainda assim não enxergo...
Mas a vida é mais sábia que qualquer previsão que eu possa fazer... De repente, está feito! Um momento de maior descuido, mesmo achando que estava me vigiando, agindo da forma mais perfeita possível, o tombo! O gigante está no chão! Onde está o orgulho? Talvez ao meu lado rindo de minha infelicidade e com a certeza que logo voltará a andar comigo...
E eu? Estou no chão literalmente! Envergonhado! Sem entender como pude me achar tão bondoso! Por quê? E a vida se esvai em minhas mãos... Choro envergonhado, desmascarado, desesperado e arrependido, inconsolável! Sim, não tive a intenção, mas descuidado fui...
Sábio o conselho de todas as horas: orai e vigiai! Sempre! Este é meu conselho enquanto sóbrio estou, afastado momentaneamente de meu orgulho que ainda me olha e sorri de meus dramas íntimos que sangram meu coração.
Sejamos então fortes em espírito, eternamente! Lutemos contra nós mesmos para vencermos e conquistarmos a luz reconhecendo sempre nossa pequenez!
Obrigado!
Obrigado!
Colaborou: Jerônimo Marques Filizola
Em homenagem ao querido Eurico que se foi! Obrigado por marcar minha vida pela sua simples e cativante alegria!




